1º - "ovo" ou "zigoto" reporta-se ao princípio de tudo quanto há essência nas teias relacionais desta espécie; 2º - observa-se a figura de uma ampulheta (plano horizontal: pontos ligados e concernentes às "letras V" no poema), indicando que o tempo é um fator essencial à condição humana; 3º - depreende-se também que os mesmos pontos que atam as "letras V", constituem a imagem de um falo rudimentar (metade inferior = macho) e de um cálice (metade superior = fêmea), designando a concatenação sexual inerente aos vários gêneros; 4º - percebe-se o feitio de uma borboleta (plano vertical: pontos unidos e atinentes às "letras V" no poema), suscitando a vetusta ideia da transmutação, isto é, a necessidade sempre premente de se renovar as idiossincrasias atreladas aos vínculos sociais; 5º - nota-se a estrutura de uma cruz (pontos coligidos entre as "letras O" no poema), revelando que as interações entre os seres são finitas, a exemplo da fugacidade da vida e de toda matéria orgânica; 6º - a encruzilhada advinda das "letras V" nas diagonais exorta que qualquer relação interpessoal converge para alguma finalidade ou em contrapartida, sob uma óptica distinta, a partir de um marco inicial, pode divergir traçando outros caminhos singulares; 7º - o poema assemelha-se ao famígero "jogo da velha", demonstrando que as relações humanas (e por extensão, a própria existência) é um jogo de interesses complexo e misterioso, quando, ora se ganha, ora se perde, ora o empate permite suavizar o desequilíbrio cósmico interno e exterior; 8º - por termo, a disposição individual e alocada das letras no poema (modo a ordenar e a formalizar um pensamento de conjunto), reflete a dependência do uno ao todo, o que propicia questionar o papel de cada entidade no mundo, haja vista sua condição no paradigma espaço-tempo.
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1º - "ovo" ou "zigoto" reporta-se ao princípio de tudo quanto há essência nas teias relacionais desta espécie; 2º - observa-se a figura de uma ampulheta (plano horizontal: pontos ligados e concernentes às "letras V" no poema), indicando que o tempo é um fator essencial à condição humana; 3º - depreende-se também que os mesmos pontos que atam as "letras V", constituem a imagem de um falo rudimentar (metade inferior = macho) e de um cálice (metade superior = fêmea), designando a concatenação sexual inerente aos vários gêneros; 4º - percebe-se o feitio de uma borboleta (plano vertical: pontos unidos e atinentes às "letras V" no poema), suscitando a vetusta ideia da transmutação, isto é, a necessidade sempre premente de se renovar as idiossincrasias atreladas aos vínculos sociais; 5º - nota-se a estrutura de uma cruz (pontos coligidos entre as "letras O" no poema), revelando que as interações entre os seres são finitas, a exemplo da fugacidade da vida e de toda matéria orgânica; 6º - a encruzilhada advinda das "letras V" nas diagonais exorta que qualquer relação interpessoal converge para alguma finalidade ou em contrapartida, sob uma óptica distinta, a partir de um marco inicial, pode divergir traçando outros caminhos singulares; 7º - o poema assemelha-se ao famígero "jogo da velha", demonstrando que as relações humanas (e por extensão, a própria existência) é um jogo de interesses complexo e misterioso, quando, ora se ganha, ora se perde, ora o empate permite suavizar o desequilíbrio cósmico interno e exterior; 8º - por termo, a disposição individual e alocada das letras no poema (modo a ordenar e a formalizar um pensamento de conjunto), reflete a dependência do uno ao todo, o que propicia questionar o papel de cada entidade no mundo, haja vista sua condição no paradigma espaço-tempo.
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