Àquela que habita o cerne inane
Em meu peito: sem nome, sem etnia,
Desfigurada e de matéria informe,
Atados tão somente pelo anelo
Em consubstanciar o excelso amor;
Dois espíritos símeis, cuja flama
Rutilante, jamais obliterada,
Crepita, de permeio, à solidão...
Tantas pessoas em tantos lugares...
Como hei de encontrá-la nesse dédalo
Se o amanhã é efêmero e inconstante?
Minha jornada é árdua, eu bem sei!
Gladio por aquilo em que acredito.
Assim, sigo adiante, sem receio.
[MAON]
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