Semblantes flébeis, lágrimas ao vento.
É tempo de dizer adeus. Partamos
Rumo ao desconhecido, sem ventura.
Com seu réquiem, a morte nos evoca.
Quem sabe nos tornaremos estrelas
A cintilar no páramo mutável.
Quem sabe a vida não seja o revérbero
Da lídima existência, e seu ocaso,
A consagração para a eternidade.
E quem sabe não haja o céu e o inferno:
A morada final do livre arbítrio!
Todavia, aos que ficam, sobra a dor
Da separação, as chagas da perda
No âmago dos entes mais queridos.
[MAON]
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